quinta-feira, 30 de julho de 2009

História do Futebol

Chutar a bola com efeito (quando a bola faz uma curva) é um grande truque para passar pela barreira que está lá para impedir que a bola possa atingir o gol percorrendo uma linha reta. Acredita-se que o inventor do chute com efeito foi o jogador Valdir Pereira, o Didi, um dos maiores jogadores brasileiros das décadas de 40 e 50 do século passado. Conta a lenda que num certo jogo, Didi estava com o pé machucado e não podendo chutar normalmente, resolveu chutar com o lado do pé. Bom, o que aconteceu, todos sabem… A bola fez uma trajetória curva, nunca vista antes , pois a curva que a bola fazia lembrava o formato de uma folha seca.

O curso da bola deixou de ser previsível e a bola passou a traçar uma curva invertida em relação a que era tradicional. Além da curva invertida, a bola caía como se a lei da gravidade se aplicasse a apenas um certo ponto. Na época, o grande comentarista Luis Mendes, com sua percepção aguçada, batizou a novidade introduzida por Didi de “Folha Seca”.
Ouvi num destes domingos o Luiz Mendes falando no programa “Enquanto a Bola não Rola” da rádio Globo: ele estava deitado debaixo de uma árvore e observou a folha caindo. Percebeu qua a caída era em local ignorado. E deu assim o nome de Folha Seca para os chutes do Didi.

“Folha Seca” exatamente por isso: um movimento imprevisível de uma folha caindo no outono, que de repente deixava de obedecer ao balanço do vento, e caía. Talvez o exemplar mais espetacular de um chute de longa distância de “Folha Seca” tenha sido o gol que Didi marcou na Copa da França em 1958.
Desde então muito jogadores usam com maestria o chute de efeito.

No futebol todos sabem o que tem que acontecer com a bola para que ela tenha efeito: ao ser chutada ao mesmo tempo que ela percorre uma trajetória, a bola deve girar em torno de si mesma. Por isso você tem que bater no lado da bola, não no centro dela


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