
O curso da bola deixou de ser previsível e a bola passou a traçar uma curva invertida em relação a que era tradicional. Além da curva invertida, a bola caía como se a lei da gravidade se aplicasse a apenas um certo ponto. Na época, o grande comentarista Luis Mendes, com sua percepção aguçada, batizou a novidade introduzida por Didi de “Folha Seca”.
Ouvi num destes domingos o Luiz Mendes falando no programa “Enquanto a Bola não Rola” da rádio Globo: ele estava deitado debaixo de uma árvore e observou a folha caindo. Percebeu qua a caída era em local ignorado. E deu assim o nome de Folha Seca para os chutes do Didi.
“Folha Seca” exatamente por isso: um movimento imprevisível de uma folha caindo no outono, que de repente deixava de obedecer ao balanço do vento, e caía. Talvez o exemplar mais espetacular de um chute de longa distância de “Folha Seca” tenha sido o gol que Didi marcou na Copa da França em 1958.
Desde então muito jogadores usam com maestria o chute de efeito.
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